Eletricidade. Ninguém vai pagar mais do que pagava antes da pandemia

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Garantia é do Ministro da Energia, que hoje tranquilizou os Cabo-verdianos, sublinhando que o Governo vai tomar um conjunto de medidas para proteger a população e amortecer efeitos do aumento da eletricidade anunciado pela ARME

Alexandre Dias Monteiro assegurou que ninguém vai pagar mais pelo consumo de eletricidade do que pagava antes da pandemia, em março de 2020.

O Ministro que reagia ao anuncio do aumento dos custos de eletricidade feito pela agência reguladora, com efeitos a 1 de outubro, observou que as pessoas, hoje a nível mundial, estão a pagar mais pela eletricidade, mas em Cabo Verde mesmo com esse aumento anunciado pela ARME “ninguém vai pagar mais do que pagava antes da pandemia”, isso porque o Governo vai adotar políticas de proteção à economia, às famílias e às pessoas. Entretanto, deixa claro que o aumento de eletricidade não é uma competência do Governo, mas sim da entidade reguladora, neste caso a ARME.

Ao Governo, disse, cabe fazer políticas para que as famílias não sintam esse aumento. Ora, Alexandre Monteiro explica que no início da pandemia houve duas reduções, fazendo com que o País chegasse à tarifa de eletricidade mais baixo da história do País.

“No início da pandemia houve duas reduções e o País chegou a uma taxa de eletricidade mais baixa de sempre. Com a retoma das atividades no mundo houve um ajustamento de preço e regressamos com essa atualização”, ou seja no mês de março pagava-se uma tarifa de baixa tensão de cerca de 24 Escudos, baixou-se para 18$00 e agora passou novamente para 24$00.

Conforme Alexandre Monteiro, a situação que se coloca é a variação, porque a descida foram duas etapas e o aumento foi uma etapa. Contudo, como disse para fazer face a esse aumento, o Governo irá tomar um conjunto de medidas para salvaguardar as famílias, indicando que essas medidas vão ser anunciadas nas próximas semanas, mesmo antes da entrada em vigor da tarifa anunciada pela reguladora.



3 COMENTÁRIOS

  1. Gostaria de saber em que pé está o apoio às famílias que pretendam investir para produção de energia por meio de painéis solares. A informação que tenho é que a ELECTRA não facilita a vida aos investidores nos painéis solares no seu domicílio com o objectivo de baixar a factura da energia. Dizem me que o Estatuto do Produtor Independente não está a ser respeitado. Ou seja o decreto lei no 54/2018, de 15 de Outubro, publicado no BO no 64 – Ia série.

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