Alguns indivíduos, truculentos por natureza, ficaram ressabiados com algumas afirmações minhas (que NÃO conseguem rebater, coitados) e foram então, em franco desespero, “lamber as feridas” em meios pouco recomendáveis, onde pululam criaturas com um currículo criminal vergonhoso. Enfim!
Da minha parte reafirmo o seguinte:
O FASCISMO é apenas, na história da cultura europeia, uma cisão DENTRO do movimento comunista. É, pois, um típico agrupamento ou partido de ESQUERDA.
Ponto final. O resto é parolice de sub-intelectuais, sociólog(r)os atormentados e artistas “engajados”, calcados, ainda, em imprestavéis clichés de rua.
Sibaritas sem visão, diria um Leo Strauss.
Só os ignorantes é que não sabem disso.
Benito Mussolini foi MEMBRO do Partido Socialista Italiano e o chefe da sua ala mais radical e revolucionária.
Sempre foi um talentoso agitador de massas.
Foi, também, EDITOR (e não um simples colaborador, como alguns sugerem) do jornal oficial do Partido, o “Avanti!”, cuja divisa seria, mais tarde, copiada pelo ortodoxo Partido Comunista Português.
Os principais ideólogos do fascismo italiano eram todos COMUNISTAS. Formaram-se no seio da utopia vermelha e dos seus dogmas autocráticos.
Quanto ao sr. Adolf Hitler, foi apenas uma invenção da URSS, sem cujo apoio, técnico-militar, não passaria de um nado-morto político. Já se esqueceram do Pacto Ribbentrop-Molotov?
De resto, Hitler e Lenine tinham a mesma concepção de Estado, uma máquina de esmagar o indivíduo.
O apelo fundamental era igual, nos dois caudilhos.
A própria apologia do GENOCÍDIO e da pureza racial fazem parte das reivindicações básicas da literatura SOCIALISTA mais genuína, isto é, fundacional.
As semelhanças são visíveis até na organização do terror: os famosos campos de concentração da Alemanha nazi foram apenas reproduções fiéis dos Gulags soviéticos, instrumentos superlativos de maldade e degradação da espécie humana.
O nazismo (Nationalsozialismus, na expressão original), apesar da farta conversinha em sentido contrário, inscreve-se, por inteiro, na lista macabra das realizações dos filhos e netos do marxismo revolucionário (ver http://olavodecarvalho.org/urss-a-mae-do-nazismo/), essa vasta cultura da pobreza, da opressão, do vanguardismo jdanovista, da ideocracia e do genocídio, responsável, até hoje, por tanto sofrimento humano.
É por isso que os defensores do comunismo são necessariamente esquizofrénicos. Estruturalmente fanáticos.
Acham que arrasar países inteiros e matar milhões de pessoas em nome de uma (falsa) utopia é a prova suprema da santidade.
Vivem numa “segunda realidade”.
Em Cabo Verde a história é, todavia, contada ao contrário. É um jogo de palhaçadas.
Temos aqui um bando de analfabetos funcionais, armados em carapaus-de-corrida, saloios de serviço, mas que no fundo, com mais ou menos paleio, e pose trauliteira, se limitam a repetir a velha e bafienta propaganda estalinista dos anos 30 do século XX.
Porca miséria, diria Karl Marx!
