Proposta mereceu unanimidade dos Deputados presentes na sessão
O projeto que cria a Ordem da Liberdade, e que visa reconhecer, distinguir e galardoar serviços relevantes prestados à causa da liberdade e democracia, foi esta tarde aprovada por unanimidade, na Assembleia Nacional.
Todos os 49 Deputados presentes no hemiciclo votaram favoravelmente, sendo 32 do MpD, 15 do PAICV e 2 da UCID.
O líder da Bancada do MpD, sublinhou que se chegou ao termo de um processo “muito importante” para a memória do povo Cabo-verdiano, mas também para o futuro do País. Ele justificou o sim da sua bancada com o fato deste ser um marco que merece realce, porque muitos Cabo-verdianos, pela sua atitude e percurso contribuíram e continuam a contribuir para o reforço da liberdade e democracia.
Já o PAICV, sublinhou o voto a favor porque em qualquer circunstância em que se defenda a liberdade e a democracia “há sempre protagonistas (…) e Cabo Verde tem uma razão particular de lutar diariamente para manter a liberdade e a democracia”. Rui Semedo precisou ainda que não há liberdade plena em Cabo Verde, mas sim uma liberdade em construção por isso, é merecido distinguir os que trabalham para manter essas valências de forma credível sem dividir os Cabo-verdianos.
Para o Deputado da UCID João Santos Luís, existem pessoas que lutaram pela independência e para a liberdade da democracia que merecem sim ser condecoradas.
O diploma foi votado neste final de tarde, na última sessão plenária de 2019.