Covid-19. Governo apresenta linhas de créditos para mitigar efeitos da pandemia

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Trata-se de importantes instrumentos financeiros para proteger o emprego, apoiar as empresas e gerar rendimentos para as famílias, em tempos de crise

O Governo acaba de apresentar, esta manhã, na Cidade da Praia, as linhas de créditos montadas em parceria com o Banco Central e Bancos Comerciais que operam em Cabo Verde, com o objetivo de mitigar os efeitos negativos do Covid-19 na economia nacional, bem como as condições de acesso.

Estas linhas de crédito destinam-se ao reforço da tesouraria e fundo de maneio, conforme garantiu o Presidente da Pró-Empresa, Pedro Barros, sublinhando que o objetivo é que a decisão de disponibilização dessa linha de crédito ocorra entre uma a duas semanas, com a taxa de juros não acima dos 3%.

Nota-se que semana passada o Primeiro-Ministro anunciou a criação de 4 linhas de crédito, destinados a vários setores, no valor global de até 4 milhões de contos, com garantias do Estado que podem chegar aos 100% do financiamento, com carência de capital e de juros até 6 meses e amortização em 5 anos a 6 anos.

Das 4 linhas de crédito, a primeira destina-se a grandes empresas, cuja caraterísticas são, um valor mínimo de um milhão de escudos e máximo até 40 milhões de escudos, podendo haver adiantamentos ou desembolso por tranches e com garantia até 80%.

A segunda linha destina-se às empresas nos setores do turismo, restauração, organização de eventos e setores conexos, agências de viagens, transportes, animação e similares, no valor mínimo também de um milhão de escudos e um máximo de 20 milhões de escudos, com garantia também até 80%.

A terceira linha, destina-se a pequenas e médias empresas, em todos os setores da atividade, os valores serão os mesmos da segunda linha com a garantia podendo chegar aos 100%.

Já a quarta linha está dirigida às microempresas com um montante total de 300 mil contos, e estabelece que o valor máximo a ser disponibilizado a essas empresas é de até 1.500 contos, com a garantia de até 100%.

A garantia é prestada pelo Estado, mas as operacionalizações serão feitas pela Pró-garante.

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